31 agosto 2017

A Autoeuropa é mais do que a Autoeuropa

A greve de ontem na Autoeuropa deve ser vista não apenas como o recurso a um instrumento legal de defesa de direitos sociais, ao dispor de quem trabalha, quando aqueles estão em causa e não existem formas alternativas para os fazer valer, mas sempre devidamente ponderados os respectivos efeitos colaterais. Ora, manifestamente, não foi o caso!
 
Acresce que a Autoeuropa, pela sua natureza de empresa transnacional, pelo peso que tem na economia do País e o seu efeito multiplicador em outros sectores da produção nacional, pelo volume de emprego directo e indirecto que já ocupa e o seu aumento potencial, pelo seu peso no produto nacional, no valor das exportações, no conhecimento e na inovação tecnológica, pelo valor simbólico que tem no mercado global e potencial de atracção de investimento estrangeiro, por todas estas razões, mereceria por parte da instância sindical, que promoveu a greve e alimenta o conflito entre trabalhadores e Adminstração, um maior nível de conhecimento da complexidade dos aspectos em jogo e um mais elevado sentido de responsabilidade social.
 
A este propósito destaco a entrevista do ex-coordenador da Comissão de trabalhadores, António Chora.

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