No post ontem aqui publicado, a propósito
da necessidade de podermos vir a necessitar de um programa cautelar escrevi: Sr. Mario Draghi,
deixou tudo muito clarinho: “Sobre o período de transição haverá um programa;
haverá um programa adaptado à situação durante esse período de tempo, e temos
que ver que forma este programa irá assumir”.
Acontece que o Sr. Mario Draghi, de ontem para hoje,
arrependido da verdade que tinha dito, resolveu baralhar e tornar a dar e vir, afinal,
dizer que “que cabe ao Governo de
Pedro Passos Coelho decidir sobre esse eventual programa”.
Isto
é, ontem fugiu-lhe a boca para a verdade; hoje, dado o incómodo que a verdade
causou ao bom aluno resolveu amaciar o que se vai passar, dizendo que a
iniciativa pertence ao Governo português.
Evidentemente
que, na substância, nada mudou porque, com o comportamento que as autoridades
portuguesas veem assumindo, quem diz quais são as garantias que temos de
fornecer são os donos do capital financeiro e não os titulares da dívida.
Naturalmente
que não é uma inevitabilidade!
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