A questão da flexibilização do mercado de trabalho voltou à ordem do dia e à agenda política. Ainda bem!
Mas de que falamos quando debatemos a flexibilização do mercado de trabalho: o que entendemos por flexibilizar o mercado de trabalho, que razões subjazem aos prós e aos contras, com que fundamentos, com que impactos previsíveis na economia, na sociedade e na qualidade de vida das pessoas? E, ainda: quem são os actores políticos de eventuais mudanças, com que ganhos e com que perdas relativas? Last but not the least: na sociedade do século XXI, devemos continuar a considerar o trabalho como uma simples mercadoria ou, pelo contrário, como tendo valor intrínseco enquanto componente da dignidade da pessoa humana?
A este propósito, há que recordar que o pensamento social da Igreja católica oferece uma resposta clara que merece ser conhecida e revisitada, nomeadamente na encíclica Laborem Exercens, quando se refere o valor subjectivo do trabalho humano e se refuta a perspectiva economicista do trabalho.
A este propósito, há que recordar que o pensamento social da Igreja católica oferece uma resposta clara que merece ser conhecida e revisitada, nomeadamente na encíclica Laborem Exercens, quando se refere o valor subjectivo do trabalho humano e se refuta a perspectiva economicista do trabalho.
Numa emissão recente a TF Media dá um contributo interessante ao debate com a entrevista a dois professores universitários, Paulo Mota (FEP) e Jorge Bateira (FEUC), conduzida pela moderadora Sara Sousa. Gostei do que ouvi e por isso recomendo. Ver aqui.
Obrigado pela divulgação. Um abraço.
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