Pensar o futuro contempla uma dupla preocupação: promover o entendimento em torno dos objectivos a alcançar num horizonte temporal alargado e contribuir para a construção de uma visão prospectiva, no que se refere à identificação de potencialidades e riscos decorrentes de mudanças demográficas, tecnológicas, económico-financeiras e outras.
Reconhecemos o valor e a urgência de estratégias de desenvolvimento que vão para além dos ciclos eleitorais e sirvam de guia aos governos e demais órgãos políticos, agentes económicos, organizações da sociedade civil e dos próprios cidadãos nas suas respectivas tomadas de decisão no presente e na avaliação dos seus efeitos futuros.
Considerando o actual contexto de globalização e financeirização das economias, bem como o quadro de incerteza quanto a possíveis impactos de ocorrências em múltiplos domínios da vida colectiva (aquecimento global e calamidades naturais, conflitos bélicos mais ou menos generalizados, desregulação financeira e novas crises no sistema, aceleração de inovações tecnológicas e sua incidência na repartição da riqueza e do rendimento, no trabalho humano e no emprego, etc.) entendemos que, em vez de invocar a incerteza para justificar que se prossiga numa navegação à vista, mais se torna imperativo dispor de uma estratégia nacional suficientemente flexível, mas robusta, que vise o desenvolvimento a prazo e dê coerência às decisões mais imediatas.
Assim começa a síntese com que o GES encerra o projecto Economia e Sociedade – Pensar o futuro. O texto na íntegra encontra-se aqui.
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