O capitalismo não pode salvar o planeta – só pode destruí-lo. Esta a lição a retirar do furacão Irma e de outras recentes tragédias naturais. Esta afirmação é sustentada num excelente artigo de George Monbiot publicado ontem no jornal The Guardian.
É de saudar o jornalismo de qualidade que não se limita a descrever as situações, mas procura descortinar as suas causas e fundamentos. Vale a pena ler e reflectir sobre este lúcido artigo.
A crise ambiental é uma crise de Humanidade que requer uma revisitação profunda da ética, da economia e da política, que induza novas atitudes e comportamentos, designadamente da parte do cidadão comum enquanto consumidor, mas também de empresários e governantes.
Como incentivo à leitura de todo o artigo transcrevo os três parágrafos seguintes.
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Continued economic growth depends on continued disposal: unless we rapidly junk the goods we buy, it fails. The growth economy and the throwaway society cannot be separated. Environmental destruction is not a byproduct of this system: it is a necessary element.
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Continued economic growth depends on continued disposal: unless we rapidly junk the goods we buy, it fails. The growth economy and the throwaway society cannot be separated. Environmental destruction is not a byproduct of this system: it is a necessary element.
The environmental crisis is an inevitable result not just of neoliberalism – the most extreme variety of capitalism – but of capitalism itself. Even the social democratic (Keynesian) kind depends on perpetual growth on a finite planet: a formula for eventual collapse. But the peculiar contribution of neoliberalism is to deny that action is necessary: to insist that the system, like Greenspan’s financial markets, is inherently self-regulating. The myth of the self-regulating market accelerates the destruction of the self-regulating Earth.
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The environmental crisis demands a new ethics, politics and economics. A few of us are groping towards it, but it cannot be left to the scattered efforts of independent thinkers – this should be humanity’s central project. At least the first step is clear: to recognise that the current system is flawed.
O artigo na íntegra pode ler-se aqui,
"The environmental crisis demands a new ethics, politics and economics": chama-se, com isto, ir mesmo ao fundo dos problemas. Irei ler o artigo com a maior atenção. Obrigada.
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