A
Comissão Nacional Justiça e Paz acaba de divulgar um comunicado em que denuncia
as políticas seguidas e alerta para a necessidade de reverter a orientação que
lhes subjaz, de modo a que as pessoas -
e não os números - adquiram a devida centralidade nos objectivos visados.
(…)
Não há sociedade que resista à supressão
dos pilares em que assenta a coesão social: confiança na relação entre os
cidadãos e o Estado, designadamente num Estado de direito; respeito pelos
direitos decorrentes da dignidade humana; limites à incerteza quanto ao futuro.
É geralmente reconhecido que estas realidades devem ter em conta as condições
de contexto em que se aplicam. Não é isto o que se tem verificado entre nós,
mas a pura e simples eliminação das regras básicas de convivência e confiança
entre as pessoas e as instituições, como se o país fosse uma folha em branco,
onde caberia ao poder político começar a escrever a história nacional. (…)
O
texto na íntegra pode ser descarregado no site da Comissão e bem merece ser
lido e reflectido pela generalidade dos cidadãos e cidadãs, mas, sobretudo,
deve ser tido em conta pelos decisores políticos e demais responsáveis pelo
futuro do País.
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