O processo actual é economicamente inconsistente e não é
equitativo nem justo, tendo-se chegado às seguintes conclusões:
·
“Continua a ser dada prioridade
à austeridade mesmo sendo contestada como abordagem económica e apesar da prova
de que agravou os problemas económicos e sociais causados pela crise
económica.”
·
As prioridades económicas “sobrepuseram-se
às prioridades sociais e as instituições da U.E. não conseguem utilizar o
potencial que têm para dar prioridade a políticas que visem a redução da
pobreza e a inclusão social”.
·
As insuficiências dos sistemas
de proteção social dos países periféricos exigem que os líderes europeus não
continuem a ignorar este problema.
·
“Ainda está por encontrar uma
solução justa para a crise da dívida”, sendo que o “sistema financeiro não deve
ser protegido do risco, com o consequente incentivo a um comportamento imprudente”.
·
“Nunca houve tanta supervisão
orçamental das acções dos Estados Membros, mas o controlo social fica para
trás…”.
Estas conclusões são mais uma chamada de atenção para os efeitos da crise e estão em sintonia com outras posições, designadamente nalguns meios académicos. Porque será que, entre nós, ainda existem tantos que continuam a defender a “bondade” das soluções que estão a ser tomadas e não vêem outra alternativa?
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