Começa hoje, no Rio de Janeiro, a Conferência das Nações Unidas que tem como objectivo assegurar um compromisso político renovado com o desenvolvimento sustentável, avaliar o progresso feito até ao momento e as lacunas que ainda existem na implementação dos resultados dos principais encontros sobre desenvolvimento sustentável, além de abordar os novos desafios emergentes.
Só dentro de dias se conhecerá o resultado final desta reunião política de alto nível, que junta Chefes de Estado e de Governo de todo o mundo, mas é de supor que seja adoptado o documento que já mereceu entendimento prévio e que tem por título O futuro que queremos
É de saudar o relevo dado neste documento a dois temas principais: a erradicação da pobreza e a economia verde, coordenadas fundamentais para um desenvolvimento que se pretende justo, equitativo e sustentável.
Estaremos perante um facto histórico relevante se da Conferência vier a resultar um sério e concreto compromisso político mundial no sentido de empreender o caminho de um desenvolvimento sustentável que recentre o seu objectivo na eliminação da pobreza e na viabilização da economia verde.
No que se refere à erradicação da pobreza, é positivo que se tome consciência de que estão ainda por cumprir os Objectivos de Milénio e as metas então fixadas e que os responsáveis políticos se empenhem, com renovada determinação, em pôr termo á fome no mundo e a outros flagelos que caracterizam a pobreza.
Promete-se lutar por sociedades que sejam justas, equitativas e para alcançar a estabilidade económica e o crescimento que a todos beneficie.
Não subestimo a importância de que se reveste um compromisso político a nível mundial. Todavia, nada, por ora, podemos dizer acerca do seu verdadeiro alcance.
As votações de pormenor sobre os aspectos institucionais implicados, incluindo o volume e a alocação de recursos humanos e financeiros destinados à implementação do que for acordado servirão de test de fiabilidade juntamente com o nível e o tipo de monitorização definida.
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