Qualquer mudança, só por si, provoca ansiedade e incerteza quanto ao que se perfila no horizonte, gerando e alimentando o medo do porvir. Por isso estes nossos tempos são tão ásperos e depressivos e a cultura dominante resvala, ao mesmo tempo, tanto para a resignação e o fatalismo, como para a revolta e a subversão.
Estaremos, porventura, no fim de uma época com o que tal implica de mudanças profundas em parâmetros básicos nos nossos modos de viver e de co-habitar o Planeta, ajustamentos e novos equilíbrios no domínio da economia, das relações sociais e da geopolítica.
Diante de tamanhos desafios, há que ter coragem, muita coragem, para não nos deixarmos enlear pelas múltiplas teias que o terror sempre tece: medos interiores bloqueadores da criatividade e da ousadia pessoal; e medos colectivos que, falaciosamente, nos fazem crer na inevitabilidade de um status quo moribundo e geram ou passividade ou meras estratégias de sobrevivência pessoal a qualquer preço.
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