Mostrar mensagens com a etiqueta Actualidade; Educação;. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Actualidade; Educação;. Mostrar todas as mensagens

05 dezembro 2014

Aprender Sempre
Educação da População Adulta para a Cidadania Participativa e Responsável

Esta é a temática que será apresentada e debatida no seminário do próximo dia 13 Dezembro, integrado no projecto Pensar a Educação. Portugal 2015.

O texto produzido por um Grupo de trabalho coordenado pela Professora Natália Alves faz ampla e bem fundamentada digressão pela evolução dos conceitos que cobrem o vasto espectro da problemática da educação da população adulta, confrontando a evolução das políticas públicas seguidas em Portugal com as orientações das Convenções internacionais e com o contexto sócio-económico e político das últimas décadas..

Em jeito de síntese, a certa altura, afirma-se: A educação de adultos debate-se com um conjunto de problemas, alguns recentes, outros herdados do passado, nunca verdadeiramente superados, e que têm contribuído para a sua debilidade estrutural na sociedade portuguesa.
Por um vasto leque de razões analisadas no texto sustenta-se a tese de que é hoje mais urgente do que nunca colocar a problemática da educação de adultos na agenda política e mediática: é imperativo definir uma estratégia integradora de uma política pública integrada, coerente e global que corrija a deriva vocacionalista e instrumental da Educação de Adultos

O texto na íntegra está publicado aqui.

23 setembro 2014

Necessidades Educativas Especiais

Portugal precisa de acordar para um debate que encoraje a participação, não se compadecendo com a oratória propagandista de quem tem tutelado o ministério da educação, hoje e ontem, mas sim com a defesa dos direitos daqueles que constituem o seu bem mais sagrado, as crianças e adolescentes cujo futuro poderá estar seriamente comprometido.
Excerto do texto A Educação de Crianças e Jovens com Necessidades Especiais, documento de reflexão preparado sob a coordenação do Prof. Luís de Miranda Correia e que a partir de agora está acessível aqui.

Este texto será apresentado e discutido num seminário a realizar em data a anunciar aqui.

26 janeiro 2014

A linha vermelha das praxes académicas

Ontem segui, atentamente, a exibição de um documentário sobre praxes académicas, realizadas em 2010, em várias universidades e institutos politécnicos de todo o País. À hora nobre da televisão, o País assistia a cenas de violência gratuita sobre os mais fracos, a práticas de humilhação e despersonalização de seres humanos em posição de dependência forçada e com manifesta violação de direitos humanos fundamentais (crime público, diga-se!), a cenas de erotismo primário e tudo isto enroupado por gritos de comando pró militar e linguagem imprópria.

Bastaria esta descrição para suscitar reparo e alarme por parte da opinião pública.

O que se passa com os nossos jovens universitários para que tais práticas mereçam o seu acolhimento acrítico? De que arcanos de violência procedem?

E as famílias, por que toleram, com indiferença e conformismo, semelhantes procedimentos que já levaram a consequências trágicas de casos de morte ou de deficiência irreparável? 

E a própria comunidade científica, por que não ergue a sua voz de repúdio pelos degradantes cortejos da chamada queima das fitas onde o que mais sobressai é o álcool a rodos e uma pseudo legitimação de todo o tipo de excessos?

E, finalmente, por que é que as autoridades académicas e o governo não exercem as mediações ao seu alcance e a autoridade que lhes assiste para pôr termo definitivo a práticas arcaicas que em nada contribuem para uma Universidade que seja verdadeiramente sede de saber e de conhecimento ao serviço da formação científica e humana das novas gerações?

Deixo para o final desta reflexão, uma preocupação maior: ao ver o comportamento de submissão dos jovens caloiros à voz de comando do dux e dos seus acólitos, em nome de uma autoridade suprema invisível e de uma hierarquia de reprodução de poder não democrático, senti que por ali perpassavam os mesmos ingredientes psicológicos e ideológicos que levaram ao recrutamento e à formação das juventudes hitlerianas. Razão de sobra para não nos dispensarmos, levianamente, de manter vivo o assunto, até que o mesmo encontre a solução que merece.