20 maio 2013

Troika - Ano II
Uma Avaliação Necessária

Está a decorrer, durante o dia de hoje, uma conferência sobre este tema na qual irão intervir cerca de meia centena de pessoas com diferentes formações académicas, variada actividade profissional e distintas sensibilidades políticas. Trata-se de uma iniciativa cívica, que fica a dever-se ao IDEFF  e ao seu coordenador, o Prof. Doutor Eduardo Paz Ferreira.

A conferência apresenta um formato original, não só pelo número dos intervenientes convidados, como também pelo facto de coincidir com a apresentação de um livro de cerca de 600 páginas com o mesmo título, para o qual a generalidade dos oradores já contribuíram com os seus artigos.

O objectivo do livro, e, agora, a finalidade da conferência, é fazer uma avaliação das políticas consensualizadas entre a Troika  e as autoridades públicas nacionais, identificar as consequências sociais, económicas e políticas das medidas que vêm sendo postas em prática ao longo dos últimos dois anos e bem assim perspectivar saídas para a grave situação em que nos encontramos.

Pela minha parte (Palavras do Professor Eduardo Pais Ferreira) sempre pensei que o mínimo que se poderia exigir  é que o trabalho da troika fosse avaliado. Faço minhas estas palavras.

São de esperar pontos de vista distintos relativamente à bondade/maldade da estratégia seguida e das medidas adoptadas e suas consequências para a vida dos cidadãos, adivinham-se distintas fundamentações para previsões de cenários sombrios para futuro e que se exprimam pontos de vista mais ou menos esperançosos ou pessimistas acerca da tarefa árdua de recuperação de uma trajectória de soberania plena presentemente condicionada e dos desejados novos rumos para um desenvolvimento social e ambientalmente sustentável. Num ponto há convergência: a avaliação da troika é um desígnio nacional.

Oxalá estas vozes sejam ouvidas e contribuam para a inadiável mudança de rumo a nível nacional e europeu porque: Numa União digna desse nome, não pode haver nem resgates nem troikas, o que tem de haver é solidariedade e democracia. (Eduardo Pais Ferreira).

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