Os
insubstituíveis, pois
claro, parece mesmo o nome de um filme do “far west”, daqueles com que tanto
nos envolvíamos quando éramos mais jovens. Só que conhecemos os nomes dos
atores, embora não conheçamos nem o do realizador, nem do produtor, o que ajuda a criar suspense, apimentando a sessão. Não sabemos quem são, mas desconfiamos quem possam ser, mas é coisa que não se pode dizer em voz
alta.
À medida que o filme se passa, começamos
a perceber que, porventura, os atores não são tanto insubstituíveis quanto
isso.
E se não são, quais são as alternativas?
Talvez valha a pena começar por
perguntar: então aqui já deixou de ser verdade a afirmação de que há sempre alternativas?
Para já há, pelo menos, uma e,
certamente, que ela introduziria uma margem de flexibilidade importante na
resolução do problema da substituição dos atores.
Vejamos, porque é que, a exemplo do que
se faz com os presidentes das universidades, não se lança um concurso
internacional, com a conveniente explicitação dos termos do concurso?
Dir-se-á: não pode ser, porque corremos o
risco de não conhecermos quem é que se apresenta a concurso.
Só que isso, em lugar de um
inconveniente, é até uma vantagem! A menos que os termos do concurso tenham sido viciados!
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