À semelhança do que já havia sucedido no ano anterior, o Papa Francisco declinou o convite para participar na reunião do Fórum Económico Mundial que esteve reunido em Davos na semana finda, mas enviou uma carta dirigida ao seu Presidente Executivo na qual exprime as suas preocupações com as mudanças decorrentes da quarta revolução industrial em curso, nomeadamente as suas implicações do ponto de vista do emprego, da pobreza, da dignidade da pessoa humana e da sustentabilidade ambiental e lembra a responsabilidade de quantos exercem a actividade empresarial.
Perante mudanças profundas e epocais, os líderes mundiais são desafiados a garantir que a vinda da «quarta revolução industrial», os efeitos da robótica e das inovações científicas e tecnológicas não levem à destruição da pessoa humana – acaba substituída por uma máquina sem alma – nem à transformação do nosso planeta num jardim vazio para deleite de poucos escolhidos.
Ao contrário, o momento presente oferece uma oportunidade preciosa para guiar e governar os processos em curso e construir sociedades inclusivas, baseadas no respeito da dignidade humana, na tolerância, na compaixão e na misericórdia. Exorto-vos, pois, a retomar os vossos debates sobre como construir o futuro do planeta, «nossa casa comum», e peço-vos para fazerdes um esforço conjunto para perseguir um desenvolvimento sustentável e integral.
A actividade empresarial é «uma nobre vocação orientada para produzir riqueza e melhorar o mundo para todos», sobretudo se «se pensa que a criação de postos de trabalho é parte imprescindível do seu serviço ao bem comum» (Laudato si’, 129). Como tal, tem a responsabilidade de ajudar a superar a complexa crise social e ambiental presente e de combater a pobreza. Isto tornará possível melhorar as precárias condições de vida de milhões de pessoas e colmatar o fosso social que dá origem a inúmeras injustiças e corrói os valores fundamentais da sociedade, nomeadamente a igualdade, a justiça e a solidariedade.
O texto na íntegra encontra-se aqui.
Perante mudanças profundas e epocais, os líderes mundiais são desafiados a garantir que a vinda da «quarta revolução industrial», os efeitos da robótica e das inovações científicas e tecnológicas não levem à destruição da pessoa humana – acaba substituída por uma máquina sem alma – nem à transformação do nosso planeta num jardim vazio para deleite de poucos escolhidos.
Ao contrário, o momento presente oferece uma oportunidade preciosa para guiar e governar os processos em curso e construir sociedades inclusivas, baseadas no respeito da dignidade humana, na tolerância, na compaixão e na misericórdia. Exorto-vos, pois, a retomar os vossos debates sobre como construir o futuro do planeta, «nossa casa comum», e peço-vos para fazerdes um esforço conjunto para perseguir um desenvolvimento sustentável e integral.
A actividade empresarial é «uma nobre vocação orientada para produzir riqueza e melhorar o mundo para todos», sobretudo se «se pensa que a criação de postos de trabalho é parte imprescindível do seu serviço ao bem comum» (Laudato si’, 129). Como tal, tem a responsabilidade de ajudar a superar a complexa crise social e ambiental presente e de combater a pobreza. Isto tornará possível melhorar as precárias condições de vida de milhões de pessoas e colmatar o fosso social que dá origem a inúmeras injustiças e corrói os valores fundamentais da sociedade, nomeadamente a igualdade, a justiça e a solidariedade.
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