Impedir que a Reorganização da Rede do Ensino Superior seja desenhada, e decidida, em gabinete. A Reorganização tem que partir das Universidades e Institutos Politécnicos, não excluindo à partida modalidades de fusão, e haverá que atender a uma distribuição geográfica equilibrada, não acelerando a desertificação do Interior e Regiões Autónomas. A Reorganização não deverá partir, todavia, apenas das instituições de ensino superior. A rede neuronal, geradora da inteligência que todos desejamos, obriga articular políticas institucionais em matéria de emprego-educação adequadas, de modo sustentado e prospectivo, participando num modelo de desenvolvimento cada vez mais apoiado em factores dinâmicos de competitividade, a saber: capital humano, rede de instituições, públicas e privadas, de ciência, de tecnologia, de cultura, do sector empresarial e social; e onde o estado cumpra a sua função de regulador, garante de qualidade, potenciador da equidade entre as instituições e os estudantes, promotor do diálogo, árbitro na competição (des)leal, produtor de consensos e convergências.
Esta é uma das várias recomendações constantes da reflexão produzida pelo Grupo de Trabalho coordenado pela Professora Luisa Cerdeira sobre o ensino superior.
O texto na íntegra está publicado no blogue do grupo Economia e Sociedade - A Areia dos Dias, na entrada Pensar a Educação. Portugal 2015.
Aproveito a lembrar que o debate sobre o tema vai realizar-se no seminário previsto para 12 Dezembro, no ISEG, com entrada livre, sujeita a inscrição prévia por rzões logísticas. Para mais informações, consultar o blogue acima referido..
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