Impressiona a teimosia do Ministro da Educação e do Governo
a propósito do projectado exame de avaliação extraordinária de alguns
professores do ensino básico e secundário.
A ideia é injusta e mal desenhada, como já foi dito em todos
os tons e com múltiplos argumentos.
A prova não vai servir para nada. Vem acrescentar
amargura e stress a uma classe profissional que vem sendo desconsiderada, mas
não deixa com melhor imagem as instituições que, até agora, têm certificado estas
competências.
A própria Universidade é desconsiderada, como de resto o
sistema educativo no seu todo.
Aumenta encargos ao erário público…
Nada, absolutamente nada se espera de positivo destas provas.
Porquê? Para quê?
Seria um gesto de inteligência e boa governação retroceder e
anular a prova.
Como cidadã e Ex-Inspectora-Geral do Ministério da Educação,
deixo aqui expressa a minha indignação.
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