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18 dezembro 2013

Afinal o homem encolheu-se!

No post ontem aqui publicado, a propósito da necessidade de podermos vir a necessitar de um programa cautelar escrevi: Sr. Mario Draghi, deixou tudo muito clarinho: “Sobre o período de transição haverá um programa; haverá um programa adaptado à situação durante esse período de tempo, e temos que ver que forma este programa irá assumir”.
 
Acontece que o Sr. Mario Draghi, de ontem para hoje, arrependido da verdade que tinha dito, resolveu baralhar e tornar a dar e vir, afinal, dizer que que cabe ao Governo de Pedro Passos Coelho decidir sobre esse eventual programa”.
 
Isto é, ontem fugiu-lhe a boca para a verdade; hoje, dado o incómodo que a verdade causou ao bom aluno resolveu amaciar o que se vai passar, dizendo que a iniciativa pertence ao Governo português.
 
Evidentemente que, na substância, nada mudou porque, com o comportamento que as autoridades portuguesas veem assumindo, quem diz quais são as garantias que temos de fornecer são os donos do capital financeiro e não os titulares da dívida.
 
Naturalmente que não é uma inevitabilidade!

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