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24 junho 2013

Uma Nova Consciência para um Mundo em Crise

Uma Nova Consciência para um Mundo em Crise (2009) é o título de uma obra do sociólogo americano Jeremy Rifkin, bem conhecido por anteriores publicações de referência, designadamente O Fim do Trabalho, O Século da Biotécnica e, muito recentemente, A Terceira Revolução Industrial (2013).

Ao contrário do que muitas vezes sucede em obras de sociologia em que os respectivos autores se concentram sobretudo na análise da situação e formulação de hipóteses acerca dos respectivos factores causais, nesta obra o Autor não fica pela constatação das mudanças já em curso na sociedade, mas parte da reflexão sobre a realidade para pôr em evidência a necessidade de encetar novos rumos baseados numa outra consciência do ser humano que privilegie a empatia e a cooperação e não a agressividade e a competitividade, como sucede com o paradigma forjado na industrialização.

A empatia é a capacidade de experimentar, como sua, a situação de um outro, designadamente as suas necessidades, aspirações e dificuldades e de  agir em conformidade, encontrando aí razão ou sentido de vida e de realização e satisfação pessoal.

No entender de Jeremy Rifkin, a empatia é uma exigência premente que decorre da própria evolução da espécie humana e, que na situação presente, deve ser uma atitude abrangente extensiva à totalidade da nossa bioesfera.
Temos observado nos últimos anos manifestações de ameaças de riscos ecológicos incontornáveis no actual contexto predador agudizado pela industrialização e o estilo de vida que lhe está associado. As mais recentes manifestações de descontentamento social, pela sua extensão, vêm pôr em destaque novos perigos para a sustentabilidade do progresso civilizacional e dos fundamentos da democracia política.

O sociólogo americano de renome aponta o caminho de um novo paradigma assente no aprofundamento da cosnciência de si como ser empático e social.

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