É este o tema da Mensagem que o Papa Bento XVI dirige ao Mundo para celebrar o Dia mundial da Paz de 2012.
Trata-se de um veemente apelo dirigido especialmente aos jovens e aos educadores para que não se deixem abater pelas tribulações que caracterizam estes tempos de crise e para que se empenhem em procurar olhar o mundo na sua verdade, com o que tal implica de reconhecimento não só das manifestações da crise mas também das causas que lhe estão subjacentes.
A Mensagem reconhece os múltiplos atropelos que vêm sendo feitos à justiça social e o descaso em que é tida a dignidade da pessoa humana e o bem comum como referenciais que estão para além das leis positivas e das práticas económicas e financeiras correntes.
Nas palavras de Bento XVI, o que é justo determina-se originariamente não pela lei positiva, mas pela identidade profunda do ser humano. É a visão integral do homem que impede de cair numa concepção contratualista da justiça e permite abrir também para ela o horizonte da solidariedade e do amor.
A atenção do Papa dirige-se de modo particular aos jovens, evidenciando um olhar positivo acerca das suas manifestações de inconformismo com o status quo: As preocupações expressas por muitos jovens nestes últimos tempos, em várias regiões do mundo, revelam o desejo de poder olhar para o futuro com fundada esperança.
A Mensagem acolhe e sublinha os aspectos que subjazem à apreensão com que os jovens olham para o futuro, dá voz ao seu idealismo e apela a que as suas aspirações encontrem a devida atenção e resposta em todas as componentes da sociedade.
As últimas palavras da Mensagem são de Esperança: A Igreja olha para os jovens com esperança, tem confiança neles e encoraja-os a procurarem a verdade, a defenderem o bem comum, a possuírem perspectivas abertas sobre o mundo e olhos capazes de ver «coisas novas » (Is 42, 9; 48, 6).
A Mensagem para o dia Mundial da Paz de 2012 pode ser lida aqui.
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