O documento faz-se eco da grave situação mundial em que nos encontramos e reconhece como tarefa urgente a criação de uma autoridade pública para a Regulação do sistema financeiro e monetário mundial. Defende-se que uma tal entidade resulte de uma negociação alargada entre todos os países e não surja por mero conluio entre os países mais ricos, pois, se assim fosse, correria o risco de não atender devidamente aos interesses dos povos menos desenvolvidos, também eles duramente atingidos pela globalização desregulada.
O texto é de leitura obrigatória. Nele se defendem medidas como: a tributação das transacções financeiras associada à constituição de um fundo mundial de emergência para acudir às crises e promover o desenvolvimento; a urgente regulação da actividade bancária, incluindo o rigoroso controlo sobre os produtos financeiros; a separação entre o crédito ordinário e o crédito para investimento; a recapitalização dos bancos.O documento convoca os cidadãos e em particular os cristãos a darem a devida atenção à situação em que se encontra o mundo actual e à presente crise financeira que assume, cada vez mais, proporções mundiais e por isso requer uma urgente mudança da arquitectura financeira global, sendo certo que esta tem de ser concebida, tendo em conta o conjunto dos aspectos económicos, sociais, culturais e espirituais que moldam a vida das pessoas e dos povos.
E quem quiser saber mais sobre o assunto pode consultar:
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