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15 julho 2011

Uma reflexão sobre o Serviço Nacional de Saúde

Uma das pedras de toque da qualidade da democracia está na forma como os cidadãos e os dirigentes de um país são capazes de construir um sistema de saúde, equitativo, solidário e inclusivo.

É por isso motivo de orgulho que em Portugal se tenha criado um Serviço Nacional de Saúde que oferece, financeiramente ou apoiado pelos impostos que pagamos, cuidados de saúde que, em alguns domínios, têm sido considerados de excelência por muitos peritos e instâncias internacionais.

O nosso S.N.S., como qualquer outro sistema de saúde, não é uma realidade perfeita nem estática, antes tem de enfrentar permanentemente novos desafios, seja por razões que se prendem com a evolução demográfica, novas tecnologias, ou dificuldades de ordem financeira.

O que importa é que a adaptação se faça sem ferir os princípios que melhor defendem o bem comum, ponderando todos os interesses em presença.

Ora neste processo de adaptação corremos o risco de perder a visão de conjunto e de longo prazo, podendo, inclusivamente, ser aberto caminho para soluções erradas e injustas.

Consciente do dever de cidadania que obriga a contribuir para o debate aprofundado acerca do futuro do S.N.S., o Grupo Economia e Sociedade (G.E.S.) decidiu levar, desde já, ao conhecimento público a sua reflexão sobre este tema, constante do documento que aqui se pode ler.

Oportunamente o G.E.S. apresentará a sua opinião acerca das propostas sobre o sector da saúde constantes dos documentos que, entretanto, foram sendo publicados (Memorando de Entendimento e Programa de Governo).

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