Ao contrário do que muitos continuam a supor, não existe um pensamento económico único, muito embora em muitas universidades e instâncias de administração e decisão política, uma corrente dominante se apresente como tal, nomeadamente quando se trata de propor e defender políticas económicas.
Por sua vez, os media tendem a reproduzir acriticamente o pensamento dominante e a subestimar os contributos que vêm de outras perspectivas teóricas. Fazem-no, muitas vezes, propondo analogias com a economia familiar (não podemos viver acima das nossas posses …) ou tratando a macroeconomia como se esta fosse um mero mecanismo físico a funcionar com base numa lógica de comportamentos puramente racionais de todos os agentes económicos, ignorando a subjectividade ou as interferências provenientes da multiplicidade dos interesses ou poderes que configuram toda a organização humana.
Estas considerações vêm a propósito do contributo que alguns economistas vêm prestando no sentido de dar a conhecer distintas perspectivas da ciência económica.
Para melhor compreender a presente situação da economia do nosso País, em particular o endividamento e as medidas para o conter vale a pena ouvir Jorge Bateira, doutorado em Economia pela Universidade de Manchester. Jorge Bateira
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