Foi lançado no passado dia 9 de Maio, no INDEG, o novo livro de Mário Murteira, “Portugal nas transições, o calendário português desde 1950”.
Trata-se de uma análise do trajecto da economia e da sociedade portuguesa, por alguém que procurou sempre interagir com o seu tempo, quer na política, quer como professor e investigador, quer na participação em missões de assistência técnica em África e consultor de várias organizações internacionais. O seu percurso pessoal e profissional pode ser melhor conhecido através do seu livro de memórias, “Disse bom dia à noite”, uma saborosa “crónica de tempos inesperados”.
Mas, o livro é também uma reflexão sobre a presente conjuntura económica e política e as perspectivas à entrada do século XXI.E que falta nos fazem as vozes dos que procuram encontrar respostas às dificuldades presentes, ao arrepio da cartilha de medidas avulsas, tão incapazes de corresponder aos desafios colocados por um mundo em transformação.
Logo a seguir à apresentação de uma “explicação” do atraso português, são apresentados dois cenários para o possível futuro da economia e da sociedade portuguesa nas próximas décadas. O cenário da Integração na deriva traduz-se afinal “na impotência do Estado-Nação português para construir uma trajectória em conformidade a vontade do poder político democrático, claramente expressa, consistente e durável”. O outro cenário, Identidade própria e valorização da diferença, trata de “desenvolver e reter no país de capacidades individuais meritórias, mais do que seduzir ETN para investimentos em Portugal”.
Este último cenário exige porém que se superem os factores considerados como essenciais no nosso atraso, que Murteira definiu como a ideologia portuguesa, bem como a nossa característica indecisão, para além de elementos tais como: uma rigorosa e actualizada identificação dos nossos recursos, uma visão descentralizada do país, uma mudança de actores e de argumentos para o seu desempenho. Para tanto, são tratados três vectores fundamentais, a saber: diálogo social, papel do Estado e competitividade.
Os leitores são convidados a identificar os pontos críticos da análise e permitir a comparação do que é “possível”, e desejável, embora improvável, e o que é “provável”, embora indesejável.
Trata-se de uma análise do trajecto da economia e da sociedade portuguesa, por alguém que procurou sempre interagir com o seu tempo, quer na política, quer como professor e investigador, quer na participação em missões de assistência técnica em África e consultor de várias organizações internacionais. O seu percurso pessoal e profissional pode ser melhor conhecido através do seu livro de memórias, “Disse bom dia à noite”, uma saborosa “crónica de tempos inesperados”.
Mas, o livro é também uma reflexão sobre a presente conjuntura económica e política e as perspectivas à entrada do século XXI.E que falta nos fazem as vozes dos que procuram encontrar respostas às dificuldades presentes, ao arrepio da cartilha de medidas avulsas, tão incapazes de corresponder aos desafios colocados por um mundo em transformação.
Logo a seguir à apresentação de uma “explicação” do atraso português, são apresentados dois cenários para o possível futuro da economia e da sociedade portuguesa nas próximas décadas. O cenário da Integração na deriva traduz-se afinal “na impotência do Estado-Nação português para construir uma trajectória em conformidade a vontade do poder político democrático, claramente expressa, consistente e durável”. O outro cenário, Identidade própria e valorização da diferença, trata de “desenvolver e reter no país de capacidades individuais meritórias, mais do que seduzir ETN para investimentos em Portugal”.
Este último cenário exige porém que se superem os factores considerados como essenciais no nosso atraso, que Murteira definiu como a ideologia portuguesa, bem como a nossa característica indecisão, para além de elementos tais como: uma rigorosa e actualizada identificação dos nossos recursos, uma visão descentralizada do país, uma mudança de actores e de argumentos para o seu desempenho. Para tanto, são tratados três vectores fundamentais, a saber: diálogo social, papel do Estado e competitividade.
Os leitores são convidados a identificar os pontos críticos da análise e permitir a comparação do que é “possível”, e desejável, embora improvável, e o que é “provável”, embora indesejável.
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