Está a chegar ao fim a saga da aprovação do OGE 2011. E, agora, mais do que nunca, tem cabimento a questão: ficar-se-á pelo “business as usual”, isto é, deixar que permaneçam inalterados os fundamentos do quadro institucional da economia a que se deve a génese da crise ou, pelo contrário, será que a crise que conhecemos e se agudizará por efeito do tratamento de choque adoptado vai, finalmente, abrir caminho a que se afirmem novos rumos para o pensamento económico, de modo a que estes se imponham aos decisores políticos e aos agentes económicos?
O primeiro passo consistirá em vencer a inércia do conformismo com o pensamento neo-liberal dominante e abrir espaço a correntes teóricas com propostas diferentes que precisam de ser debatidas.
É o que o Grupo Economia e Sociedade da Comissão Nacional Justiça e Paz, juntamente com um número significativo de professores e investigadores da área da economia e das ciências sociais, procurou fazer elaborando o texto para uma tomada de posição pública que agora pode ser assinada [ AQUI ]
Os comentários que ajudem a construir uma nova economia serão bem-vindos.
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