Num texto colectivo, de mais de uma centena de páginas, publicado com a autoria de Joseph Stiglitz, prémio Nobel de Economia, defende-se a tese de que é fundamental reescrever as regras da economia americana como condição de base para o crescimento com prosperidade partilhada.
Sem rodeios, o texto evidencia que as actuais regras de funcionamento da economia americana (e, generalizando, das economias desenvolvidas do ocidente) não funcionam e as consequências estão à vista:
- poder crescente do mercado, com implicações na debilidade e orientação do crescimento, na sustentabilidade ambiental e no acesso equitativo à prosperidade;
- perda de concorrência em sectores-chave da economia, com consequente formação de rendas excessivas nesses sectores;
- empolamento do sector financeiro e dos negócios financeiros, a sobrepor-se às necessidades de financiamento da economia e com impacto no investimento produtivo;
- níveis anormalmente elevados das remunerações dos CEOs e modos de remuneração disfuncionais, a par de salários cada vez mais reduzidos;
- fim do pleno emprego, elevados níveis de desemprego, precarização das relações laborais e abaixamento dos padrões de qualidade do trabalho, com sequelas no enfraquecimento do poder negocial das organizações dos trabalhadores.
- poder crescente do mercado, com implicações na debilidade e orientação do crescimento, na sustentabilidade ambiental e no acesso equitativo à prosperidade;
- perda de concorrência em sectores-chave da economia, com consequente formação de rendas excessivas nesses sectores;
- empolamento do sector financeiro e dos negócios financeiros, a sobrepor-se às necessidades de financiamento da economia e com impacto no investimento produtivo;
- níveis anormalmente elevados das remunerações dos CEOs e modos de remuneração disfuncionais, a par de salários cada vez mais reduzidos;
- fim do pleno emprego, elevados níveis de desemprego, precarização das relações laborais e abaixamento dos padrões de qualidade do trabalho, com sequelas no enfraquecimento do poder negocial das organizações dos trabalhadores.
A esta situação vem somar-se a crescente e monstruosa desigualdade na repartição do rendimento e da riqueza, a que as políticas redistributivas através da fiscalidade e dos serviços públicos não logram fazer face.
A pertinência e o alcance deste texto não residem tanto no diagnóstico, mas na fundamentação da tese de que esta economia está baseada em falsos pressupostos e em regras que podem ser alteradas.
Os mercados estão enquadrados por leis e instituições. São estas que determinam o crescimento económico e quem dele aproveita. E porque estas situações não são inevitáveis há que definir novas regras que restaurem o equilíbrio de poderes e regulem adequadamente o funcionamento das economias.
O texto na íntegra, que merece ser conhecido e discutido por académicos, empresários, actores sociais e políticos, pode ser encontrado aqui.
Há um problema com o link no final do vosso post que deveria ser:
ResponderEliminarhttp://www.rewritetherules.org/
Saudações,
Álvaro Fonseca