O grupo Economia e Sociedade tem vindo a reflectir sobre o que deverá ser uma estratégia desenvolvimento que supere a ambiguidade do conceito de crescimento económico e integre uma dimensão de bem-estar e de coesão social. Mas será que basta falar de desenvolvimento?
Num texto sucinto, Manuel Brandão Alves faz um ponto de situação: O rápido crescimento verificado num número significativo de economias ofuscou a ideia e os princípios do desenvolvimento, criando condições para que as doutrinas do liberalismo económico se difundissem rapidamente, prometendo futuros de maior progresso e bem-estar para todos. O seu instrumento privilegiado foi e é o chamado “funcionamento livre dos mercados”. Para debaixo do tapete passaram a ser empurradas as desigualdades crescentes, a nível pessoal, entre países e espaços económicos, a concentração de riqueza que não pode ser justificada por qualquer argumento de incentivo à iniciativa, as manchas crescentes de pobreza, a eliminação do Estado enquanto promotor do desenvolvimento sustentável.
Onde estamos? Que perspectivas de futuro?
O texto na íntegra encontra-se aqui.
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