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13 março 2014

Uma alta forma de bem comum

 De um artigo de Luigino Bruni publicado na Revista Avvenire, transcrevo o último parágrafo que convida o leitor/a a ler na íntegra o texto em português. Aqui.

Uma alta forma de bem comum é fazer nascer uma verdadeira empresa, na qual alguém corre riscos para criar trabalho, riqueza para muita gente e bens para todos; uma doença do tempo atual, provocada pelo domínio da finança e da sua cultura, é a transformação das empresas de bens comuns em bens de clube. Uma empresa-bem comum é a que cria riqueza para os seus proprietários e para toda a comunidade; por isso precisa da "aldeia inteira" para não morrer; a empresa-clube, pelo contrário, é a que nasce e morre, e faz morrer, para vantagem especulativa exclusiva do seu proprietário.

Conseguiremos viver juntos, e viver bem, enquanto soubermos ver, criar, amar e não destruir os bens comuns que são a pré-condição e o húmus dos bens privados. Mas temos extrema necessidade de antigos e novos starter, cidadãos capazes por vocação de gerar e proteger os bens comuns, o Bem comum, capazes de sinalizar caminhos de vida para todos.


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