tag:blogger.com,1999:blog-5257030722943633826.post1388421212089667815..comments2023-06-06T11:26:17.743+01:00Comments on A Areia dos Dias: Cá temos, o Março, outra vez!Unknownnoreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-5257030722943633826.post-49747740536604215722011-03-14T11:53:22.148+00:002011-03-14T11:53:22.148+00:00Caro Comandante,
Quanto à falta do “à” da “geração...Caro Comandante,<br />Quanto à falta do “à” da “geração à rasca” creio que estamos entendidos.<br />Fico satisfeito por ver que reconheces que aos jovens pode assistir “alguma razão” e que nem tudo estará a favor deles; creio que é por isso que vieram para a rua. <br />O que não vejo é porque é que a injustiça que sobre eles existe há-de diminuir ou excluir a injustiça que se exerce sobre outros e sobre todas as injustiças.<br />Crescer na adversidade só faz bem, mas não confundamos adversidade com a injustiça de ao fim de dez anos após a aquisição de uma formação se continuar sem trabalho ou com um trabalho que deveria ser libertador é escravizante, impedindo que às coisas da mente sejam parte da Vida.Manuel Brandão Alveshttps://www.blogger.com/profile/14858541547454564441noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5257030722943633826.post-40364139707116415652011-03-08T23:17:35.922+00:002011-03-08T23:17:35.922+00:00Agradecemos a correcção sugerida pelo leitor José ...Agradecemos a correcção sugerida pelo leitor José Alberto e já está feita a alteração <b> de "geração rasca" para "geração à rasca".</b><br /><br />Pelo lapso pedimos desculpas aos nossos leitores.Areia dos Dias [Administração]https://www.blogger.com/profile/10185946387928378067noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5257030722943633826.post-89456593793970896292011-03-08T23:04:21.463+00:002011-03-08T23:04:21.463+00:00Caro MBA,
Parece-me que cometeste um pequeno laps...Caro MBA,<br /><br />Parece-me que cometeste um pequeno lapso geracional, esta não é a "geração rasca" mas sim a "geração à rasca".<br />Quanto à questão central, considero que o tema não foi ainda suficientemente escalpelizado para que se possa fazer um juízo isento.<br />Na minha ignorância militante, não me custa admitir que a estes jovens assista alguma razão.<br />No entanto, também suspeito que nem tudo esteja a favor deles. É essa contabilidade que falta fazer para que se possa, em consciência, avaliar a dimensão da injustiça que se arvoram. Quando penso neles não consigo deixar de pensar nos muitos outros que poderão estar ainda mais à rasca e que, pouco ou nada contribuiram para isso. Talvez não me engane muito se disser que muitos portugueses já viveram ou vivem momentos bem mais difíceis. Uma das grandes diferenças poderá estar no facto de esta juventude ser a primeira vez que está à rasca e está com dificuldade em lidar com o problema. <br />Talvez as gerações anteriores, consciente ou inconscientemente, tenham facilitado demasiado a vida a esta geração, ao permitir-lhes o acesso a uma fartura artificial e a um facilitismo exagerado. <br />Ninguém cresce sem enfrentar alguma pressão e adversidade. Por isso as circunstâncias estão a proporcionar a esta rapaziada condições para se tornarem adultos, realistas, terem consciência colectiva das dificuldades e assumirem a responsabilidade de lutar pelo seu futuro.<br />Isto já é uma grande tarefa geracional.<br />Para terminar, resta-me acrescentar que é nesta e nas próximas gerações que está a minha esperança de transformação e de mudança.<br />Serão eles que farão o mundo avançar e ficar melhor.<br />A nós resta-nos o papel de observador atento e apoiante quando a isso formos chamados.<br /><br />Abraço,<br />Zé MeloJosé Albertohttps://www.blogger.com/profile/13062673417483226902noreply@blogger.com